Faker e a Final do Campeonato Mundial de League of Legends
A estrela sul-coreana dos esports, Lee Sang-hyeok, conhecido como Faker, continua a ser uma referência no mundo dos games. Considerado o “Michael Jordan” dos jogos competitivos, ele é frequentemente comparado a grandes nomes do esporte, como LeBron James e Lionel Messi. Neste ano, Faker e seu time, T1, buscam conquistar o campeonato mundial de League of Legends pela quinta vez, enfrentando o kt Rolster em uma final exclusivamente coreana, que ocorrerá em Chengdu, na China. O vencedor desse duelo levará para casa US$ 5 milhões e uma parte das vendas de itens especiais do jogo, os chamados “skins”.
Esta edição do campeonato marca um ano especial, celebrando 15 anos da competição League of Legends Worlds, que se tornou um grande espetáculo global. Jogadores e figuras importantes da indústria têm refletido sobre os momentos memoráveis da história dos esports, desde os primeiros torneios modestos até as impressionantes produções de hoje.
Faker não consegue escolher apenas uma lembrança marcante durante sua trajetória, afirmando que todos os momentos em campeonatos mundiais são especiais para ele. Com apenas 29 anos, o jogador já acumula cinco títulos mundiais (2013, 2015, 2016, 2023 e 2024). Sua habilidade no jogo, que começou a brilhar quando ele tinha apenas 17 anos, permanece evidente mesmo com a chegada de novos talentos.
A jornada de Faker até as finais deste ano não foi fácil. Ele e sua equipe passaram por dificuldades na fase de grupos, mas a sua adaptação e evolução contínua o mantiveram relevante em um cenário competitivo em constante mudança. Expert em esports, Emily Rand, destaca a resiliência de Faker ao enfrentar desafios e se manter entre os melhores.
Independente do resultado da final, Faker afirma estar honrado por fazer parte dessa história, elogiando a longevidade e o crescimento do campeonato. Ele vê a chance de competir na 15ª edição como algo incrível e uma prova da popularidade duradoura do jogo.
Marc Merrill, cofundador da Riot Games, não hesitou em afirmar que Faker é um atleta excepcional. Ele foi homenageado como o primeiro integrante do Hall da Fama de League of Legends, um reconhecimento à sua trajetória notável e ao impacto que teve no setor.
Outro ícone do jogo, Jian “Uzi” Zi-Hao, também teve sua história marcada por uma forte performance nos campeonatos mundiais, mesmo sem ter conquistado um título. Uzi recorda de momentos importantes de sua carreira e destaca o crescimento do cenário de esports na China.
Nos Estados Unidos, Yiliang “Peter” Peng, conhecido como Doublelift, criou sua própria lenda e lembra de sua experiência em um campeonato de 2019, quando sua equipe, Team Liquid, surpreendeu ao vencer um grande adversário.
O crescimento do League of Legends Worlds é impressionante. A primeira edição em 2011 contou com apenas 1 milhão de espectadores, enquanto o último evento alcançou quase 50 milhões de visualizações simultâneas. David “Phreak” Turley, um dos primeiros comentaristas do campeonato, relembra os primórdios humildes, quando o evento era realizado em um local simples e tinha uma audiência ainda pequena.
As histórias de jogadores e comentaristas mostram não apenas a evolução de um jogo, mas a crescente popularidade e profissionalização dos esports como um todo. A final de 2022, que apresentou uma disputa emocionante entre Faker e Deft, foi um destaque especial, repleta de drama e emoção, mostrando como a competição se tornou um fenômeno global.
Agora, todos esperam pela próxima final, na esperança de que ela também entrará para a história do League of Legends e dos esports.
