No dia 8 de julho, o Ministério Público Eleitoral solicitou a suspensão dos direitos políticos de um parlamentar, que afirmou que a justificativa para essa ação era uma denúncia que ele fez sobre um livro de temática sexual escrito pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, durante as eleições de 2024. O parlamentar defendeu que não há correlação entre sua denúncia e supostas irregularidades, como o desvio de recursos públicos.
Ele apontou uma desigualdade nas reações do sistema político, notando que enquanto ele enfrenta essa situação, outros, como André Janones, têm um histórico de utilizar informações falsas sem sofrer consequências. Janones, em particular, havia admitido ter se envolvido em práticas de “rachadinha”, um esquema que envolve a devolução de parte do salário por funcionários a parlamentares. Mesmo após ser suspenso por 90 dias devido a um desentendimento em seu discurso, ele continua a exercer suas funções normalmente.
Além de Janones, o parlamentar mencionou a ausência de movimentações semelhantes em relação à colega de partido Erika Hilton, que, segundo a mídia, teria alocado R$ 1,5 milhão em emendas para uma ONG que presta serviços a ela própria. Ex-funcionários da parlamentar alegaram que os assessores contratados não desempenhavam atividades relacionadas ao cargo.
O parlamentar enfatizou que, ao contrário do que acontece com outros, ele continua sendo alvo de tentativas constantes de desgastar sua imagem. Apesar disso, ele tem observado um aumento em sua popularidade. Na mesma semana em que a suspensão foi solicitada, um de seus vídeos atingiu milhões de visualizações e novos dados mostraram que ele estava entre as personalidades mais influentes do Brasil, sendo o único político no top 20.
Ele criticou a abordagem de seus opositores, citando que um governo que busca silenciar os adversários pode fragilizar a democracia. Fez paralelos com a história política recente, lembrando que figuras como Dilma Rousseff e Sérgio Cabral tiveram suas situações tratadas de maneira diferente, onde a luta política parece estar marcada por um padrão desigual.
O parlamentar finalizou ressaltando que a situação atual é grave, com ameaças à liberdade de expressão e a possibilidade de os ideais democráticos estarem em risco. Ele expressou a determinação de lutar por um futuro em que o país não siga o exemplo de nações com regimentos autoritários, enfatizando a importância da justiça e da igualdade para todos os cidadãos.
