Durante o MSI 2025, as equipes G2 e Movistar KOI tiveram uma participação breve no torneio, com cada uma jogando apenas duas séries. A G2, um dos times mais respeitados da Europa, enfrentou a Bilibili Gaming e a CFO, sendo eliminada após duas derrotas, com resultados de 3 a 1 em ambas as partidas. Por sua vez, a Movistar KOI também não conseguiu superar os desafios, acabando eliminada da competição.
Esse desempenho gerou preocupações entre os torcedores, que se perguntam sobre o futuro das equipes e os caminhos que podem ser tomados para melhorar o cenário competitivo. A dúvida ressoa entre os fãs brasileiros, que já vivenciaram momentos semelhantes no passado, refletindo a incerteza sobre como revitalizar a cena do esports.
A comunidade europeia, junto a influentes comentaristas, levantou preocupações sobre o estado atual da competição. Um dos pontos destacados é a necessidade de não sacrificar a qualidade do jogo em prol de conteúdo mais atrativo. Projetos como o Los Ratones representam um esforço em busca da vitória, diferenciando-se de outras iniciativas que não obtiveram sucesso. Especialistas acreditam que a Riot Games deve manter um equilíbrio, evitando que a liga europeia se torne apenas um veículo para entretenimento e priorizando a competitividade.
Ainda nesse contexto, muitos comentários enfatizam a importância de um verdadeiro espírito de competição nos torneios internacionais. O sucesso de times como a T1, considerada uma das maiores referências no cenário, é atribuído à sua consistência em competições desportivas genuínas. Para que a LEC (Liga Europeia de LoL) se destaque, a região precisa intensificar seus esforços para competir em alto nível.
As mudanças recentes na liga, como a adoção de franquias e novos patrocínios, têm proporcionado um aumento nos recursos financeiros disponíveis para as equipes. Com isso, espera-se que os times consigam investir mais em desenvolvimento de talentos e na formação de equipes “academy”, criando um ambiente mais sustentável e profissional.
No âmbito da montagem de equipes, surgiram comentários sobre a responsabilidade dos Gerentes Gerais, que têm um papel crucial na formação dos elencos. Críticas foram feitas a decisões que não pareceram acertadas nos últimos anos, refletindo a insatisfação com a maneira como diversas organizações têm gerido seus talentos.
Um caso que gerou atenção foi o do jogador Inspired, que, apesar de ser um dos principais atletas da LEC, quase não fez parte do time Vitality por uma mudança de planos em uma fase importante do campeonato. Essa situação ressalta as dificuldades enfrentadas pelas equipes em manter a consistência na escolha de jogadores.
Essas críticas e discussões em torno da montagem de elencos e da competitividade da liga revelam um quadro que, apesar de possuir experiências de sucesso anteriores, como conquistas de campeonatos mundiais, ainda enfrenta sérios desafios. O dilema sobre como equilibrar a produção de conteúdo e a qualidade da competição é uma questão urgente para a comunidade de esports, especialmente na Europa, que busca reafirmar sua importância no cenário global.
