Estudantes com dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão negociar esses débitos diretamente com as instituições de ensino superior. É importante destacar que essa renegociação vale apenas para o saldo devedor do financiamento, não incluindo valores que os alunos devem às universidades ou faculdades.
Além disso, dívidas garantidas pelo FG-Fies (Fundo Garantidor do Fies) também poderão ser renegociadas, desde que estejam de acordo com as regras estabelecidas pelo fundo. O processo de renegociação envolverá a assinatura de um termo aditivo ao contrato original, que precisa ser aceito tanto pelo estudante quanto, se necessário, por seus fiadores.
Caso os estudantes não consigam cumprir as novas condições acordadas para o pagamento, seus nomes, assim como os de seus fiadores, poderão ser incluídos em cadastros de restrição ao crédito. Vale ressaltar que, até o final de 2026, as solicitações para que o FG-Fies assuma dívidas em atraso estarão suspensas.
O Fies, criado em 2001, oferece financiamento para estudantes de cursos de graduação em instituições privadas. Com esse programa, os alunos podem ingressar em uma faculdade e só começam a pagar o valor do financiamento após a conclusão do curso. O início do pagamento das parcelas ocorre logo após a formatura.
Para famílias que possuem uma renda de até 1,5 salário mínimo (o que corresponde a R$ 2.277 em 2025) por pessoa, não é necessário ter um fiador. Além disso, a taxa de juros para todos os estudantes que utilizam o Fies é zero.
