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Fifa e Conmebol debatem expansão da Copa do Mundo 2030 em Nova York

Na última terça-feira, 23 de outubro, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, se reuniu em Nova York com Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOL, além de líderes de três federações de futebol da América do Sul. O encontro teve como pauta a proposta de expandir a Copa do Mundo de 2030 para incluir 64 seleções.

Essa ideia de expansão foi discutida pela primeira vez em março, durante uma reunião virtual do conselho da Fifa. Nesta semana, Domínguez se encontrou pessoalmente com Infantino e os presidentes das federações de Argentina, Uruguai e Paraguai, incluindo Santiago Peña e Yamandú Orsi. O objetivo foi aprofundar as discussões sobre a proposta.

Alejandro Domínguez expressou otimismo em relação à Copa do Mundo de 2030 por meio de suas redes sociais. Ele agradeceu a Gianni Infantino pelo apoio e ressaltou a importância de unir esforços e estimular a criatividade. Segundo ele, é fundamental que o futebol seja uma celebração global.

A Copa do Mundo de 2026 será a primeira a contar com 48 seleções, uma mudança do formato atual de 32. Para 2030, foram definidos seis países-sede, distribuídos por três continentes. O Uruguai, que foi o anfitrião da primeira Copa do Mundo em 1930, manterá sua presença no evento, sediando pelo menos um jogo. Além do Uruguai, Argentina, Paraguai, Espanha, Portugal e Marrocos também estão entre os co-anfitriões.

Se a proposta de expandir para 64 seleções for aprovada, isso garantiria uma vaga para todos os 10 países-membros da CONMEBOL no torneio. Vale lembrar que a Venezuela é a única nação da confederação que nunca conseguiu se classificar para um Mundial.

O presidente da Argentina, Javier Milei, não participou da reunião, mas seus colegas do Paraguai e Uruguai estavam presentes nos escritórios da Fifa. A expansão da Copa para 64 seleções resultaria em um torneio com 128 partidas, o dobro dos 64 jogos disputados entre 1998 e 2022. No entanto, essa proposta enfrenta críticas, incluindo declarações do presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, que considera a ideia “uma má ideia”. Muitos críticos argumentam que a expansão pode afetar a qualidade do futebol e desvalorizar o processo de classificação nos diferentes continentes.

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