Moraes é considerado o centro da perseguição a Bolsonaro –

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Nesta quinta-feira, o governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, manifestou novas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O subsecretário para Diplomacia Pública, Darren Beattie, publicou no X, anteriormente conhecido como Twitter, que Moraes é o “coração pulsante” da perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Beattie afirmou que as ações do ministro têm impactado a liberdade de expressão não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Ele destacou que, sob a liderança do presidente Trump e do secretário Marco Rubio, o governo americano está atento e tomando as providências necessárias.
Essa declaração surge em um momento em que aliados de Bolsonaro nos EUA estão solicitando medidas de sanção específicas contra Moraes. Eles esperam que o ministro enfrente penalidades financeiras conforme a Lei Magnitsky. Essa legislação, que foi criada durante o governo de Barack Obama, permite ao governo dos EUA impor sanções a estrangeiros suspeitos de corrupção grave ou de violar direitos humanos.
Contudo, o uso dessa lei para sancionar Moraes já havia levantado questionamentos durante o governo Trump, que considerava que o enquadramento jurídico não era adequado. Apesar disso, apoiadores de Bolsonaro afirmam que os obstáculos legais foram superados.
O post de Beattie foi uma resposta a uma declaração anterior de Marco Rubio, que na sexta-feira da semana passada anunciou que Moraes, seus parentes e colegas do STF estariam proibidos de entrar nos Estados Unidos. Rubio criticou o STF, afirmando que o órgão está realizando uma “caça às bruxas política” contra Bolsonaro, o que, segundo ele, infringe não apenas os direitos dos brasileiros como também dos americanos.
Rubio acrescentou que Trump já havia se posicionado contra ações de censura praticadas por estrangeiros e que medidas seriam tomadas contra aqueles que contribuem para essa censura.