Salários na Argentina registram aumento sob governo Milei –

Javier Milei assumiu a presidência da Argentina em um momento crítico para o país, que enfrenta uma grave crise econômica acentuada pelos últimos governos. Desde que chegou ao cargo, ele tem trabalhado em uma série de medidas para melhorar a situação financeira do país e os primeiros resultados começam a aparecer, beneficiando a população.
Recentemente, um relatório do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) mostrou que os salários reais dos argentinos, ajustados pela inflação, estão apresentando um crescimento significativo. No primeiro trimestre deste ano, a participação dos salários no Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina atingiu 49,1%. Este é um dos maiores índices em muitos anos e supera a participação dos lucros das empresas, que caíram durante o mesmo período.
Os dados indicam que houve um aumento de cinco pontos percentuais na participação dos salários no PIB, subindo de 44,1% para 49,1% entre os primeiros trimestres de 2024 e 2025. Esse crescimento reflete um aumento no poder de compra dos argentinos, que tem subido juntamente com a recuperação do mercado de trabalho.
Por outro lado, a participação dos lucros corporativos no PIB diminuiu, passando de 40,6% em 2024 para 35,6% em 2025. Essa alteração ocorreu no contexto das reformas implementadas pelo governo Milei, que têm como foco a redução de gastos públicos e têm gerado superávits fiscais consecutivos.
Na semana passada, a Casa Rosada, sede do governo argentino, anunciou que o país alcançou um novo superávit fiscal de cerca de 1% do PIB nos primeiros seis meses deste ano, um indício positivo para as finanças públicas.
Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também elogiou as políticas econômicas de Milei, afirmando que suas reformas aumentaram a competitividade e melhoraram o ambiente para os negócios na Argentina.
As previsões da OCDE são otimistas. O organismo destaca que, se as reformas continuarem, o PIB argentino pode crescer 5,2% em 2025 e 4,3% em 2026. Além disso, a implementação de novas ações, alinhadas às recomendações da OCDE, pode aumentar as receitas do país em até 6,8% na próxima década. Essas expectativas positivas indicam que a Argentina segue em direção a uma possível recuperação econômica.