Santander Brasil registra lucro gerencial de R$ 3,659 bi no 2º tri –

O Santander Brasil anunciou seu resultado financeiro do segundo trimestre de 2025, registrando um lucro total de R$ 3,593 bilhões. Esse valor representa uma queda de 5% em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 10,6% comparado ao mesmo período do ano passado.
Durante esse intervalo, o banco reportou uma margem financeira bruta de R$ 15,396 bilhões. Esse indicador teve uma queda de 3,3% se comparado ao primeiro trimestre de 2025, mas apresentou um crescimento de 4,4% em relação ao segundo trimestre de 2024. As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) chegaram a R$ 6,862 bilhões, aumentando 7,4% em relação ao trimestre anterior e 16,4% em comparação anual.
O banco mencionou que as despesas com PDD no primeiro semestre de 2025 subiram 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento é atribuído a fatores como o cenário econômico desafiador, com taxas de juros elevadas, que resultam em maior endividamento das famílias e pressão sobre a capacidade de pagamento dos negócios, aumentando assim a inadimplência.
As receitas provenientes de serviços e tarifas bancárias alcançaram R$ 5,204 bilhões, um aumento de 1,3% em relação ao trimestre anterior e de 0,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o banco registrou uma redução de 21,5% nas receitas de operações de crédito em relação ao ano anterior, embora esse resultado tenha sido impactado por mudanças regulatórias.
As despesas gerais do Santander foram de R$ 6,412 bilhões, representando uma queda de 2,5% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 1,5% em comparação ao ano passado. O banco também reportou uma variação na sua carteira de crédito. A carteira ampliada totalizou R$ 675,523 bilhões, com uma diminuição de 1% no trimestre, mas um crescimento de 1,5% em 12 meses. Por outro lado, a carteira de crédito exclusivamente foi de R$ 539,496 bilhões, com uma leve queda de 1,2% em relação ao trimestre anterior.
A inadimplência do banco na carteira de crédito ficou em 3,1%, uma leve melhora em relação a 3,3% em março de 2025 e 3,2% um ano antes. A taxa de inadimplência para pessoas físicas foi de 4%, enquanto que para pessoas jurídicas ficou em 1,8%. O Santander encerrou junho com 71,7 milhões de clientes, um aumento de 1% em relação ao trimestre anterior e de 7% em comparação anual.
Além disso, o banco mantém sua estratégia de alocação de capital focada em produtos com maior rentabilidade e qualidade de ativos. A redução na carteira de crédito consignado, por exemplo, foi de 4,2%, enquanto a de grandes empresas encolheu 5,8% no mesmo período. O número de funcionários diminuiu para 53.918, com uma redução de 1.385 empregados em comparação com março e de 1.173 em relação ao ano anterior. O índice de eficiência do banco melhorou para 36,8% no segundo trimestre, uma queda em relação aos 39,3% do mesmo período do ano anterior.