O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou a sessão de quinta-feira, 10 de outubro, com uma queda de 0,54%, atingindo 136.743 pontos. Este foi o quarto dia consecutivo de descenso para o índice, que tem mostrado uma semana de forte correção após ter alcançado um recorde histórico de 141.563 pontos.
Durante o pregão, o índice apresentou uma oscilação entre 136.014 e 137.471 pontos. A atual configuração do mercado indica um potencial risco de reversão, especialmente se o fechamento semanal ultrapassar as marcações anteriores. Apesar de ainda haver uma tendência de alta no gráfico semanal, o movimento de correção está se intensificando. Se o Ibovespa romper o suporte nos 136.000 pontos, poderá buscar novos níveis de venda entre 133.260 e 132.295 pontos. Por outro lado, para retomar a trajetória de alta, o índice precisa superar a resistência situadas entre 140.380 e 141.563 pontos, o que abriria espaço para uma nova movimentação até 142.865 e, posteriormente, até 144.930 pontos. O Índice de Força Relativa (IFR) na análise semanal indica um recuo para 56,89.
No gráfico diário, observou-se um agravamento no cenário, com o índice permanecendo abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos. Isso sugere um comportamento vendedor no curto prazo. O IFR diário recuou para 44,98, mas ainda não sinaliza condição de sobrevenda.
Para que ocorra uma reversão no atual desempenho do Ibovespa, será necessário que ele ultrapasse a resistência entre 138.470 e 140.380 pontos, com metas projetadas em 141.563 e 142.315 pontos. Entretanto, se o índice perder o suporte nos níveis de 136.000 e 134.120 pontos, poderá enfrentar correções mais profundas, chegando até 132.870 pontos.
No segmento de minicontratos, os contratos de mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) fecharam em alta de 0,63%, sendo cotados a 138.575 pontos. Após três dias de queda, o mini-índice apresentou uma recuperação, encerrando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. O próximo desafio para o mini-índice é romper a faixa entre 138.695 e 138.875, com suporte atuando entre 138.450 e 138.100 pontos.
Os contratos de minidólar (WDOQ25), também com vencimento em agosto, fecharam em queda de 0,84%, cotados a 5.561,5 pontos. Esse movimento devolveu parte dos ganhos obtidos nas operações anteriores. O dólar futuro apresenta tendência de baixa, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. Para o dia seguinte, a região de suporte em 5.555 e 5.547,5 pontos é considerada crucial, enquanto a resistência está em 5.573 e 5.592,5 pontos.
Já os contratos de Bitcoin (BITN25) tiveram uma valorização de 3,24%, fechando a sessão a 646.000 pontos. Essa é a segunda alta consecutiva do ativo, que mantém sua negociação acima das médias móveis de curto prazo. Para sustentar o movimento de alta, precisa superar a resistência em 646.685 e 661.495, onde a presença de vendedores pode ser mais forte. Se conseguir romper esse nível, o Bitcoin pode buscar novas faixas de valorização, chegando até 685.070 e 738.300 pontos. O suporte imediato está estabelecido entre 628.300 e 607.000 pontos. Caso essa área seja perdida, uma correção maior pode ocorrer com alvos em 580.500 e 549.180 pontos.
O IFR do Bitcoin situa-se em 65,65, indicando que o ativo está próximo da zona de sobrecompra, sendo alerta para uma possível pressão vendedora nos próximos dias, especialmente se não conseguir romper os 661.495 pontos.
Informações sobre os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice serão disponibilizadas regularmente, contribuindo para o acompanhamento das movimentações no mercado.
