O que aconteceu com amy lynn bradley antes de desaparecer? –

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Amy Lynn Bradley desapareceu de um navio de cruzeiro da Royal Caribbean no dia 24 de março de 1998, enquanto estava em Curaçao, e seu paradeiro continua desconhecido. Na época, Amy tinha 23 anos e havia recém-se formado em educação física.
Amy estava em uma viagem com sua família, dançando em uma boate do navio Rhapsody of the Seas, situado entre Aruba e Curaçao. Após a festa, ela e seu irmão Brad retornaram à suíte da família. O pai de Amy, Ron, a viu dormindo no balcão do quarto, mas, depois de meia hora, ela não estava mais lá.
Brad compartilhou que suas últimas palavras a Amy foram um “eu te amo”, o que sempre trouxe um certo conforto para ele. Desde o desaparecimento, surgiram várias alegações de avistamentos de Amy, mas nenhuma foi confirmada.
A vida de Amy foi marcada por um amor pelo esporte. Nascida em 12 de maio de 1974, em Petersburg, na Virgínia, ela era uma talentosa jogadora de basquete e havia recebido uma bolsa para estudar na Longwood University. Ela também tinha várias tatuagens distintas que ajudavam a identificá-la.
Apesar de sua paixão pela vida, Amy manifestou algum nervosismo em relação ao cruzeiro, mesmo sendo uma experiente nadadora e treinador de natação. Ela havia planejado seguir com estudos em psicologia esportiva e já tinha um emprego marcado em uma firma de consultoria de computadores. A mãe de Amy, Iva, ressaltou quão feliz Amy estava com suas conquistas e novas oportunidades.
Na manhã do seu desaparecimento, Amy e Brad estiveram juntos no navio até voltarem para a suíte. Brad entrou primeiro, e Amy decidiu permanecer no balcão para aproveitar o ar fresco. Ron notou que ela ainda estava lá, mas ao olhar novamente, não a encontrou mais, apenas seus cigarros e isqueiro permaneciam no local. A família de Amy começou a procurar por ela imediatamente. Ron pediu à tripulação que segurasse a saída do navio, mas a ordem não foi atendida.
A busca inicial não foi bem-sucedida. O capitão do navio não isolou a área e não fez anúncios para os demais passageiros, o que gerou frustração na família. Após a conclusão de uma investigação nas autoridades locais sem resultados, a família Bradleys decidiu processar a Royal Caribbean por negligência, mas o caso foi rejeitado no tribunal.
Durante a noite, Amy foi vista interagindo com Alister “Yellow” Douglas, um músico do navio. Eles dançaram e se envolveram em conversas, mas partiram de forma separada. Há relatos de que outras passageiras viram Amy pela manhã junto com Douglas no elevador do navio.
Após o desaparecimento, surgiram diversas alegações de avistamentos. Em Curaçao, a família escutou relatos de que Amy tinha procurado um telefone logo após o navio atracar. Um turista canadense, ao mergulhar, afirmou ter visto Amy em uma praia, rodeada por duas pessoas, mas quando tentou se aproximar, ela foi puxada para um restaurante.
Em algumas ocasiões, relatos de pessoas que supostamente encontraram Amy surgiram, mas a polícia não conseguiu confirmar essas informações. Os pais de Amy acreditam que ela pode ter sido vítima de sequestro ou tráfico humano.
Caso a era moderna e as investigações posteriores tenham trazido imagens de pessoas semelhantes a Amy da internet, incluindo uma mulher com o nome de “Jas”, nada foi concretizado para confirmar se era realmente Amy. A família continua buscando respostas e mantendo a esperança de que um dia descubram o que aconteceu com ela.