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Lula apoia reeleição em vez de priorizar o país –

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou recentemente sobre a relação entre o Brasil e os Estados Unidos durante uma entrevista para uma emissora americana. Ele reiterou que Donald Trump não foi eleito para ter um controle absoluto sobre o mundo, o que pode ser interpretado como uma provocação, especialmente em um momento em que o Brasil tenta negociar a redução de tarifas altas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros. Essas tarifas, que chegam a 50%, são descritas por alguns especialistas como um tipo de embargo.

Essas declarações, embora possam não trazer benefícios diretos para o Brasil, fazem parte da estratégia de Lula de se opor a Trump, o que pode ajudá-lo a ganhar apoio interno e recuperar parte de sua popularidade. Durante um evento da UNE, Lula também afirmou que pretende implantar impostos sobre grandes empresas digitais dos Estados Unidos, conhecidas como big techs.

Esse movimento pode acirrar as tensões entre os dois países, visto que a taxação das big techs é um assunto sensível e controverso. O governo americano, através de sua porta-voz, Karoline Leavitt, respondeu que Trump não tem a intenção de dominar o mundo, mas sim de ser um presidente forte para os Estados Unidos.

Vale ressaltar que muitas empresas do Vale do Silício, que anteriormente tinham vínculos mais estreitos com o Partido Democrata, agora apoiam Trump. Isso se dá em parte por suas posições favoráveis à desregulamentação das redes sociais, contrastando com a abordagem adotada por Lula e a União Europeia, que buscam maior responsabilidade das plataformas digitais.

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