Emma Raducanu, tenista britânica de 22 anos, compartilhou recentemente suas dificuldades em construir amizades com outros competidores do Circuito WTA. Desde que se destacou ao vencer o US Open em 2021, aos 18 anos, Raducanu tem enfrentado altos e baixos em sua carreira. Ela se tornou a primeira jogadora a conquistar um título de Grand Slam a partir da fase de classificação, mas a transição para o sucesso profissional não tem sido fácil.
A atleta revelou que, desde sua vitória em Nova York, tem lutado para manter a consistência nos jogos. Raducanu admitiu já ter passado por episódios de ataque de pânico durante partidas e enfrentou desafios como o caso de um perseguidor durante um torneio em Dubai, em fevereiro deste ano. Em uma coletiva de imprensa, antes de sua partida na segunda rodada do Washington Open contra Naomi Osaka, Raducanu falou sobre a razão de não ter muitas amizades na equipe.
Ela comentou que a dinâmica do circuito dificulta a abertura entre jogadoras que competem entre si. Embora tenha alguns amigos no ambiente do tênis, ela sente que isso altera a forma como se relaciona com elas nas competições. Raducanu destacou que confia e conversa com amigos próximos que têm uma forte ligação com ela fora das quadras. Para ela, enfrentar uma amiga em uma partida é um desafio adicional.
Durante a coletiva, Raducanu foi perguntada sobre seu conhecimento de Osaka, com quem se encontra pela primeira vez em um torneio. Ela explicou que suas trajetórias como jogadoras foram muito diferentes. Antes de Raducanu conquistar o US Open, Osaka já tinha quatro títulos de Grand Slam, os quais ela conquistou em tempos distintos. Osaka se estabeleceu como uma figura importante no mundo do tênis e ocupou a primeira posição no ranking feminino por 25 semanas.
Raducanu ressaltou que, enquanto Osaka já era uma jogadora reconhecida, ela mesma ainda estava se firmando no circuito quando conquistou seu título. Essa diferença na trajetória pode ter influenciado a maneira como cada uma lida com a pressão das competições.
Raducanu busca avançar para as quartas de final do Washington Open, após ter mostrado um bom desempenho em Wimbledon, onde venceu dois jogos, incluindo um contra a campeã de 2023, Marketa Vondrousova. Seu torneio em Wimbledon foi encerrado em uma batalha difícil contra a cabeça de chave Aryna Sabalenka, mas serviu como um sinal positivo para os fãs de que ela pode estar voltando ao seu melhor após um período complicado.
Apesar das dificuldades para fazer amizades no circuito, Raducanu valoriza muito seu círculo íntimo de amigos. Ela mencionou que a presença deles em Wimbledon foi reconfortante, já que são pessoas com quem ela compartilha uma longa história, sendo algumas conhecidas desde a infância. A tenista disse que ter seus amigos no local trouxe um ânimo extra durante as competições.
Entre os amigos que a apoiam está Benjamin Heynold, um antigo companheiro de infância, que também acompanhou sua trajetória até o US Open. Raducanu mantém laços estreitos com uma rede de amigos, que inclui profissionais de diversas áreas e pessoas que a conhecem desde a juventude. Com eles ao seu lado, ela sente um suporte fundamental em sua jornada esportiva.
