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Protestos em Manhattan pedem ‘globalize intifada’ diante de resistência bipartidária

Neste último sábado, milhares de manifestantes se reuniram em Manhattan, Nova Iorque, para um protesto contra Israel, pedindo uma “intifada global”. Este termo é visto por muitos como um convite à violência contra comunidades judaicas. Os participantes do ato, que se identificavam como parte do grupo “Stand with Gaza”, carregavam cartazes pedindo o fim da ajuda a Israel. Durante a manifestação, eles utilizavam sinos e entoavam gritos de “livre, livre Palestina” e “Palestina viverá para sempre”.

A situação se intensificou após o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou um impacto significativo na percepção da frase “globalize the intifada”, sendo interpretada como um chamado à violência antissemitismo.

Zohran Mamdani, candidato a prefeito de Nova Iorque e autodenominado socialista democrático, não se posicionou claramente contra essa frase, levantando críticas sobre seu silêncio. Em resposta à pressão, ele afirmou que não utiliza esse tipo de linguagem e que pretende expressar sua visão para a cidade por meio de suas palavras e ações.

Além disso, líderes do Partido Democrata e outros membros da sociedade civil têm solicitado que Mamdani se manifeste publicamente contra a frase mencionada. Paralelamente, uma proposta bipartidária foi apresentada por representantes do Congresso, com o objetivo de denunciar essa expressão como um chamado à violência contra cidadãos israelenses e judeus ao redor do mundo. Os autores da proposta destacam que o clamor por “globalizar a intifada” é uma incitação inaceitável e que a violência direcionada a judeus é algo que deve ser combatido.

A proposta, caso aprovada, poderá identificar essa frase como um incentivo à violência e convidar líderes a se absterem de apoiar ou participar desse tipo de chamada. O projeto legislativo menciona também casos de ataques violentos a judeus nos Estados Unidos, incluindo o incêndio fatal de manifestantes pró-Israel no Colorado e o ataque que resultou na morte de dois funcionários da embaixada israelense em Washington, D.C.

Essa iniciativa busca garantir a segurança da comunidade judaica e reafirmar a importância de se combater qualquer forma de discurso que incite violência ou discriminação.

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