Saúde

10 depoimentos de pessoas que colocaram prótese no joelho

Relatos simples de recuperação, dor, fisioterapia e vida após a artroplastia do joelho, com dicas práticas de quem já passou pela cirurgia.

Este conteúdo reúne depoimentos de pessoas que colocaram prótese no joelho e contam, sem rodeios, como foi do primeiro dia até a volta à rotina. A ideia é ajudar quem está na fase da decisão ou já marcou a cirurgia.

Cada história mostra medos comuns, pequenas vitórias e erros que dá para evitar. A leitura não substitui consulta. Serve para criar expectativas mais honestas e preparar a mente para o passo a passo da reabilitação.

Muitos relatos batem em pontos parecidos: dor controlada com orientação, fisioterapia consistente e cuidado com o emocional. O tempo de recuperação muda de pessoa para pessoa, mas há padrões úteis. Conforme relatado por um cirurgião de prótese de joelho em Goiânia, os primeiros 30 dias pedem foco no controle da dor, proteção do corte e movimento guiado. Depois, a meta é ganhar confiança e força.

Os depoimentos a seguir foram organizados para que você identifique situações parecidas com a sua. Tem gente que trabalha em pé, gente que ama caminhar, gente que cuida da casa e precisa subir escadas.

Ler com calma ajuda a separar mito de realidade. Se algum detalhe fizer sentido para o seu caso, anote e leve para a consulta. Conversar com o médico e com a fisioterapia evita frustração e acelera passos importantes.

Como aproveitar os relatos

Use os depoimentos de pessoas que colocaram prótese no joelho como um mapa prático. Repare na rotina de gelo e na organização da casa para não tropeçar. Observe como cada um lidou com medo de dobrar o joelho e com a troca das muletas. Marque o que pode aplicar hoje, como alongamentos simples orientados, altura da cadeira e calçados estáveis. Pequenos ajustes somam na confiança para caminhar melhor.

10 depoimentos

1. Ana, 58 anos, professora: Sentia dor ao dar aula em pé. No hospital, aprendeu a respirar durante a troca de curativos. Nas primeiras duas semanas usou andador e gelo três vezes ao dia. Voltou a caminhar no corredor do prédio com passos curtos. Aos 45 dias, subia um lance de escada com corrimão. Fala que a fisioterapia doeu, mas doeu com propósito. Hoje consegue ficar em pé na sala por horas sem travar.

2. João, 62 anos, caminhadas no parque: Tinha medo da anestesia e do inchaço. Fez lista de remédios e alarmes no celular. O gelo foi amigo diário. Começou com 5 minutos de pedal ergométrico sem carga na quarta semana. Aos 60 dias já fazia volta completa no pedal. Relata que a dor de “trabalho” foi diferente da dor que tinha antes. Ganhou sono melhor e voltou a caminhar cedo, com atenção ao piso.

3. Lúcia, 66 anos, cuida da mãe: Precisava agachar para tarefas da casa. Aprendeu a usar banquinho baixo em vez de agachar no chão. Reforçou quadríceps com exercícios simples, duas vezes ao dia. Teve um susto com vermelhidão no corte e ligou para a equipe, que ajustou o curativo. Em três meses, fazia mercado empurrando o carrinho sem dor. Hoje evita torções e usa tapetes antiderrapantes.

4. Marcos, 47 anos, trabalha em escritório: Voltou ao home office no décimo dia, com pausas a cada 45 minutos para esticar a perna. Colocou uma almofada sob a panturrilha para elevar o joelho e reduzir o inchaço. O ganho de flexão veio devagar. Aos 30 dias, 90 graus. Aos 90 dias, amarrava o sapato sem desconforto. Diz que paciência foi chave e que música ajudou a encarar os exercícios.

5. Neusa, 70 anos, avó ativa: Queria brincar com os netos sem dor. Fez fisioterapia domiciliar nas primeiras semanas e treinou levantar da cadeira usando apoio no braço da poltrona. O andador virou bengala no fim do primeiro mês. No terceiro mês, andava no quarteirão com uma amiga para manter o ritmo. Hoje evita sapato escorregadio e carrega uma bolsa leve, cruzada no corpo, para manter equilíbrio.

6. Paulo, 55 anos, chef de cozinha: Passa muito tempo em pé. Organizou a cozinha com tapetes emborrachados. Regulou a bancada para não forçar o joelho. Manteve gelo ao chegar em casa, mesmo cansado. Testou a bicicleta no segundo mês, sempre após alongar. Fala que compressa, descanso e disciplina com analgésicos no horário foram decisivos. Voltou ao trabalho no fim do segundo mês com escala reduzida.

7. Rita, 60 anos, gosta de viajar: Ajustou a mala com rodas e escolheu assentos próximos ao corredor. No aeroporto, pediu cadeira de rodas na conexão. Nos primeiros 30 dias, deu prioridade total aos exercícios de extensão e flexão. Fez vídeos para comparar a evolução. Três meses após a cirurgia, fez um voo curto e caminhou no hotel sem dor. Aprendeu a alongar no quarto antes do café.

8. Sérgio, 52 anos, futebol amador: Aceitou que a prótese não é para corrida e chute de força. Mudou o esporte para hidroginástica e caminhada rápida. Usou faixa elástica para fortalecer glúteos e coxa, reduzindo carga no joelho. Com 90 dias, conseguia subir e descer arquibancada com cuidado. Diz que trocar a pelada por piscina foi perda no começo e ganho de saúde no longo prazo.

9. Dalva, 73 anos, mora sozinha: Preparou a casa antes da cirurgia. Retirou tapetes soltos, elevou o vaso com adaptador e deixou panelas mais leves à mão. Aprendeu a girar o corpo com os pés alinhados para não torcer o joelho. Teve dias ruins, anotou tudo e mostrou à equipe. Seis semanas depois, andava até a padaria com bengala. Hoje mantém rotina de caminhada curta diária e alongamentos.

10. Henrique, 45 anos, motorista de aplicativo: Precisava dirigir sem latejar. Combinou retorno gradativo ao volante após liberação médica. Nos primeiros passeios, escolheu corridas curtas para testar conforto. Usou almofada de assento e fez pausas para esticar. Manteve gelo na volta para casa. Em dois meses, já cumpria turnos moderados. Relata que fortalecer coxa e glúteo tirou peso do joelho.

Dicas que aparecem nos relatos

Gelo com frequência, sempre protegido por pano. Elevação da perna nos momentos de descanso. Atenção à cicatriz, sem mexer na cola ou nos pontos por conta própria. Fisioterapia começa leve e sobe o nível com orientação. Alimentação com proteína, água e sono em horários regulares. Planejamento da casa para evitar quedas. Conversa franca com a família para pedir ajuda sem vergonha. Anotar dúvidas para a próxima consulta.

Sinais para conversar com a equipe

Dor que só piora, febre, secreção no corte ou panturrilha muito dolorida. Qualquer sinal fora do comum merece contato rápido com o time que acompanha você. Cuidar cedo evita complicações e devolve confiança para seguir no treino.

Os depoimentos de pessoas que colocaram prótese no joelho mostram que a cirurgia muda a vida quando vem com informação, disciplina e apoio. O retorno ao que você gosta de fazer é uma construção diária. Pequenos ganhos viram passos largos com o tempo. Mantenha o plano combinado com profissionais, celebre cada avanço e siga firme.

Produção Editorial

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