Ações para acompanhar hoje: Itaúsa, MBRF, Braskem e mais

Na terça-feira, 11 de outubro, diversas empresas apresentaram seus resultados financeiros, destacando-se MBRF (MBRF3), Itaúsa (ITSA4), BTG Pactual (BPAC11), São Martinho (SMTO3), Braskem (BRKM5), Sabesp (SBSP3), Azzas (AZZA3), Porto (PSSA3) e Natura (NATU3), entre outras.
A Oi (OIBR3) anunciou que adiou a divulgação de seu balanço referente ao terceiro trimestre, após a decretação de falência pela Justiça do Rio de Janeiro. A nova data para apresentação dos resultados ainda não foi divulgada.
A Itaúsa, holding controladora do Itaú Unibanco (ITUB4), reportou um lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Entre julho e setembro, a empresa apresentou um retorno sobre o patrimônio líquido médio de 18,1%.
A MBRF, resultado da fusão entre Marfrig e BRF, informou um lucro líquido de R$ 94 milhões no mesmo período, o que representa uma queda de 62% em comparação ao terceiro trimestre de 2024. Este resultado foi impactado pela performance dos ativos adquiridos da BRF e pela gripe aviária registrada no Brasil, que resultou em embargos de exportação, especialmente da China, principal parceiro comercial, que reabriu suas importações apenas em novembro.
O BTG Pactual reportou um lucro líquido ajustado de R$ 4,54 bilhões no terceiro trimestre, superando as expectativas de analistas, que projetavam R$ 4,02 bilhões. No mesmo período em 2024, o lucro foi de R$ 3,21 bilhões.
A Braskem registrou um prejuízo de R$ 26 milhões no terceiro trimestre, melhorando em relação ao prejuízo de R$ 592 milhões do ano anterior. O resultado operacional, medido pelo Ebitda recorrente, foi de R$ 818 milhões, comparado a R$ 2,39 bilhões do mesmo trimestre em 2024.
A São Martinho reportou um lucro líquido de R$ 176,41 milhões no segundo trimestre da safra 2025/26, uma queda de 5,9% em relação ao ano anterior. A receita líquida também caiu para R$ 1,739 bilhão, uma redução de 11,3%.
A Azzas registrou um lucro líquido recorrente de R$ 201,3 milhões no terceiro trimestre, marcando um aumento de 23% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, a JSL, especializada em logística, teve um lucro líquido ajustado de R$ 35,8 milhões, o que representa uma queda de 50,7% no mesmo período.
O Grupo SBF, dono da Centauro, teve um lucro líquido ajustado de R$ 96,7 milhões, uma redução de 14% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 248 milhões, uma queda de 8,8%.
Na área de cosméticos, a Natura reportou um prejuízo líquido recorrente de R$ 119 milhões, devido à pressão sobre a receita e aumento nas despesas financeiras.
A Sabesp anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 1,28 bilhão, apresentando um crescimento de 9,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 3,2 bilhões, superando expectativas do mercado.
O Banco Pan informou lucro líquido ajustado de R$ 209 milhões, levemente inferior ao R$ 216 milhões do terceiro trimestre de 2024. O Grupo Porto reportou um lucro líquido de R$ 832 milhões, 13% a mais que no ano anterior, com receita de R$ 10,5 bilhões, um crescimento de 11%.
A Rede D’Or anunciou um acordo para integrar a Maternidade São Luiz Star à sua rede, recebendo R$ 223 milhões à vista como parte do acordo.
A Tekno, fabricante de tintas, comunicou que sua controladora fez um pedido para uma oferta pública de aquisição, o que resultará em sua saída da bolsa. Por fim, a Sequoia Logística e Transportes aprovou a incorporação da Fulcrum Participações, aumentando seu capital social.




