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Zagueiro almeja ser o maior da história do clube

Alexander Barboza, zagueiro do Botafogo, tem motivos para comemorar. Ele foi um dos protagonistas na conquista da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2024, sendo reconhecido como o melhor defensor tanto do país quanto do continente. Em uma entrevista, Barboza compartilhou seus planos para o futuro, incluindo seu desejo de defender a seleção uruguaia na próxima Copa do Mundo. Ele também refletiu sobre suas conquistas anteriores e analisou o que não funcionou para o Botafogo nesta temporada.

Sobre sua experiência no Rio de Janeiro, Barboza disse que aprecia muito Angra dos Reis, onde costuma passar tempo com a família e colegas de time, como Mateo Ponte. Eles costumam sair no cerado e apreciar a comida carioca. O defensor mencionou que adora a picanha do Brasil e destacou seu restaurante preferido, que é argentino, o Pobre Juan.

Natural da Argentina, mas naturalizado uruguaio, Barboza falou sobre sua esperança de ser convocado para a seleção uruguaia. Ele reconheceu que a Argentina possui um grupo mais consolidado e que possui mais dificuldade para ser chamado, especialmente por já ter 30 anos. No Uruguai, a concorrência é menor, e ele ainda vê chances de estar na seleção, principalmente agora que já possui a nacionalidade.

O zagueiro também comentou sobre as dificuldades que a equipe enfrentou em 2025, em comparação ao sucesso de 2024. Segundo ele, manter o nível após conquistar títulos é um desafio. Ele elogiou a mentalidade competitiva do Palmeiras, que busca sempre ganhar. Barboza afirmou que, apesar de tentarem manter a mesma intensidade, muitas razões contribuíram para a irregularidade no desempenho da equipe nesta temporada.

Barboza também expressou sua admiração pelo trabalho do técnico Davide Ancelotti, ressaltando a clareza da filosofia dele. O defensor acredita que, mesmo com um bom plano de jogo, a execução pode falhar, especialmente em partidas complicadas como as da Libertadores.

Ele ainda comentou sobre a diminuição da intensidade dos treinos, mencionando que cada jogador tem um nível diferente de resistência física. Com tantas partidas em sequência, a adaptação se torna difícil, pois não há tempo suficiente para treinar adequadamente.

Internamente, Barboza se descreveu como alguém que gosta de interagir com seus colegas de equipe, sendo o que ele chama de pessoa “resenha”. Ele tenta motivar os outros e exige muito de si e dos companheiros durante os treinos.

A avaliar sua performance e a do time, ele reconhece que foram irregulares. Embora tenham tido jogos brilhantes, como a vitória expressiva contra o Vasco, outros resultados foram decepcionantes e isso afetou a confiança de todos.

Barboza também falou sobre sua preocupação com a frequência de cartões amarelos que recebe. Ele não se importa de ser um jogador que faz intervenções duras, contanto que esteja presente nas jogadas. Para ele, é fundamental a dedicação total em campo.

Sobre a escassez de gols, o defensor admite que durante sua carreira sempre fez muitos. Ele expressou um desejo de recuperar essa capacidade de marcar, especialmente após ter feito apenas um gol na última temporada.

Barboza reconhece a importância de ser visto como ídolo pelos torcedores. Ele se sente valorizado pelo apoio dos fãs, principalmente após conquistar títulos importantes. No entanto, ele acredita que ainda há mais a conquistar e quer deixar um legado positivo no clube.

O zagueiro também mencionou que recebeu propostas de clubes do Brasil, Oriente Médio e Europa, mas a prioridade é permanecer no Botafogo. Ele já deixou claro a seu empresário que deseja ficar, mas a decisão final depende das negociações com o clube.

Por fim, Barboza destacou seu jogo mais marcante pelo Botafogo: a partida contra o PSG, onde teve um desempenho impecável. Ele também refletiu sobre a final da Libertadores, que considera um dos momentos mais importantes de sua carreira, e revelou que gosta de rever os vídeos das reações dos torcedores após a conquista.

Para Barboza, o foco futuro é seguir conquistando títulos e se consolidar como um dos grandes zagueiros da história do Botafogo. Ele demonstrou determinação para trabalhar duro e manter a conexão com os torcedores, desejando sempre trazer felicidade ao clube.

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