A Estrelabet se destaca como uma das primeiras empresas a receber a licença definitiva para operar no mercado regulado de apostas no Brasil. Essa autorização foi concedida pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Para obter a licença, a empresa cumpriu uma série de exigências, incluindo o pagamento de uma taxa de R$ 30 milhões e a obtenção de certificação da Gaming Laboratories International.
Em sua trajetória, o CEO da Estrelabet, João Gerçossimo, identificou, em 2019, uma oportunidade de modernizar o mercado de apostas, que na época era considerado ultrapassado. Com a liberação das apostas de quota fixa pelo governo de Michel Temer, ele viu a chance de digitalizar o setor. Apesar da legalização, as apostas esportivas online ainda não estavam regulamentadas até que a Lei 14.790/23, aprovada este ano, trouxesse novas diretrizes.
Gerçossimo defende que um mercado regulado é essencial para criar um ambiente seguro para os apostadores. Ele ressalta a importância da regulamentação para garantir o pagamento de impostos, proteger empresas legítimas e evitar a concorrência desleal. Além disso, essa regulamentação ajuda a proteger a população, especialmente os jovens, de problemas relacionados ao jogo, como dívidas e dependência.
O CEO também observa que, apesar das melhorias, muitas apostas ilegais ainda ocorrem no Brasil, o que oferece um cenário de concorrência desleal e sonegação de impostos. Ele acredita que é necessário avançar na fiscalização e na compreensão da tributação para garantir a viabilidade do mercado legal. A competição com o setor ilegal pode diminuir se houver uma regulamentação que permita o crescimento dos negócios legais.
A Estrelabet prioriza o jogo responsável e, para isso, desenvolve iniciativas em parceria com a Universidade Fumec, em Belo Horizonte. Essas ações visam prevenir o jogo patológico e promover práticas seguras entre os apostadores, utilizando análise preditiva e assistência especializada.
Um aspecto importante das ações da empresa é a implementação de um processo rigoroso para impedir que usuários não qualificados, como crianças e adolescentes, tenham acesso à plataforma de jogos online. O CEO explica que os clientes passam por uma verificação detalhada, que inclui checagem de documentos e reconhecimento facial, semelhante ao que ocorre em bancos. Ele enfatiza a necessidade de investir em tecnologia para garantir que apenas usuários aptos utilizem a plataforma, além de encorajar pais e responsáveis a se envolverem na proteção de grupos vulneráveis.
