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KVSH e Orquestra Ouro Preto: DJ fala sobre fusão musical

Belo Horizonte viveu um momento histórico na última noite de sábado, quando o DJ KVSH se apresentou com a Orquestra Ouro Preto no Palácio das Artes. O evento marcou a celebração dos 60 anos da Obra Pavoniana e transformou o Grande Teatro em um espaço onde a música eletrônica se encontrou com a força da música sinfônica. O espetáculo, que combinou luzes, elementos da cultura mineira e um forte apelo emocional, atraiu um grande público.

A ideia do concerto nasceu há quase dois anos em uma conversa entre KVSH e o maestro Rodrigo Toffolo, diretor artístico da Orquestra. KVSH compartilhou que sua inspiração veio de sua história familiar, já que seu pai era um amante da música clássica. Para ele, esse projeto representa um marco na sua carreira, pois busca unir estilos musicais que, à primeira vista, podem parecer distantes.

As discussões entre KVSH e Toffolo resultaram em uma apresentação marcada pela harmonia entre beats eletrônicos e os arranjos orquestrais. O concerto conseguiu criar um ambiente estético e emocional único, onde o público fez parte dessa experiência.

A mesa do DJ, projetada especialmente para o evento, simbolizava essa fusão entre passado e futuro. Inspirada na arquitetura barroca de Minas Gerais, a mesa aliou tradição e tecnologia, enriquecendo a apresentação.

Sob a batuta de Toffolo, o concerto apresentou arranjos inéditos de músicas eletrônicas, que foram muito bem recebidos pelo público. O setlist incluiu clássicos como “Zarathustra” e “Eleanor Rigby”, além de composições originais de KVSH. Um dos momentos mais marcantes foi a combinação da música “Innerbloom” com a orquestra, criando uma experiência sonora emocionante.

KVSH, que é natural de Nova Lima, destacou a importância de realizar o projeto em sua terra natal. Para ele, Minas Gerais não é apenas um lugar, mas uma fonte de inspiração e criatividade. O DJ acredita que projetos como este ajudam a expandir os horizontes da música eletrônica, mostrando que é possível dialogar com diferentes públicos e estilos.

A Orquestra Ouro Preto, que completará 25 anos em 2025, reforçou seu compromisso em integrar diferentes linguagens musicais e tornar a música de concerto mais acessível. Toffolo comentou que a parceria com KVSH amplia as fronteiras da arte, promovendo um espaço de encontros.

A Obra Pavoniana, que ao longo de seus 60 anos tem se dedicado à educação e acolhimento em Belo Horizonte, foi homenageada durante o evento. A instituição realiza diversas iniciativas, como programas educacionais e de convivência para idosos.

O público deixou o Palácio das Artes entusiasmado, aplaudindo a inovadora combinação de ritmos eletrônicos e instrumentos clássicos. A celebração não apenas marcou os 60 anos da Obra Pavoniana, mas também ressaltou a riqueza cultural de Belo Horizonte, que continua sendo um espaço fértil para novas experiências artísticas. KVSH mencionou que essa apresentação é apenas o início de um novo caminho.

Produção Editorial

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