Silêncio de Fachin preocupa ministros do STF em defesa de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, o presidente do Banco Central Gabriel Galípolo e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, negaram recentemente acusações que envolvem reuniões e negociações sobre a aplicação da lei Magnitsky pelos Estados Unidos. Essa lei visa a responsabilização de indivíduos que cometem violações de direitos humanos.
As reuniões em questão tiveram como foco a lei Magnitsky e sua aplicação sobre Moraes, sua esposa e os negócios da família. Durante esses encontros, o caso do banco Master foi mencionado. Esse assunto gerou debates acalorados em Brasília, especialmente com a participação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que se posicionou favoravelmente à operação do banco. Políticos de diferentes partidos também discutiram a questão no Congresso Nacional.
A tentativa de aquisição do banco Master não avançou, pois o Banco Central identificou irregularidades e riscos associados ao negócio. Em consequência, a decisão foi a liquidação da instituição financeira, que levou à abertura de investigações pela Polícia Federal. Em março deste ano, o Banco Central enviou dados que foram fundamentais para iniciar essas apurações.
Adicionalmente, é importante destacar que a esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, que atua como advogada, foi contratada pelo banco para trabalhar na área criminal. No entanto, o ministro afirmou que ela nunca teve a função de defender os interesses do banco junto ao Banco Central ou no Supremo Tribunal Federal.


