Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, divulgou uma carta em que expressa sua decisão de apoiar a candidatura do filho, Flávio Bolsonaro, em um contexto de desafios pessoais. Na carta, ele afirma que entrega “o que há de mais importante na vida de um pai: o próprio filho”, mencionando que essa escolha é feita com consciência e no desejo de preservar a confiança de seus apoiadores.
Entretanto, alguns aliados do ex-presidente apontam que a decisão de Flávio pode ser vista como um ato “egoísta”, especialmente porque Jair Bolsonaro está enfrentando problemas de saúde, incluindo a necessidade de realizar uma cirurgia para tratar de um soluço persistente. Essa situação levanta preocupações sobre o impacto emocional e físico da candidatura neste momento delicado.
A situação se complicou ainda mais quando Bolsonaro anunciou que faria uma entrevista com o portal Metrópoles, mas cancelou posteriormente, citando questões de saúde. Essa entrevista, que havia sido organizada por Flávio, tinha o mesmo objetivo da carta: reafirmar a candidatura do filho. A decisão de não seguir com a entrevista foi influenciada, segundo aliados, pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, que preferiu que a situação fosse tratada de outra forma.
Esses acontecimentos indicam que, embora a decisão de apoiar a candidatura de Flávio esteja em vigor, ela não resolveu as tensões dentro da família Bolsonaro e a discussão sobre a viabilidade da candidatura continua. A dinâmica familiar e política parece manter a discordância entre os membros do clã, e as incertezas sobre o futuro da candidatura e suas repercussões devem persistir por algum tempo.
