100ª corrida internacional de São Silvestre: saiba tudo

A Fase Nacional de corridas, que tem sido um marco importante no atletismo masculino e feminino, apresenta uma rica história de atletas notáveis e suas conquistas. Desde 1925, a competição tem revelado talentos e recordes que refletem a evolução desse esporte.
Na categoria masculina, o Brasil se destacou ao longo das décadas. Em 1925, Alfredo Gomes foi um dos primeiros a brilhar, completando 8,8 km em 33 minutos e 21 segundos. Em anos posteriores, diversos atletas brasileiros, como Jorge Mancebo, Nestor Gomes e Mario de Oliveira, também se destacaram em distâncias que variavam entre 6,2 km e 8,9 km, com tempos cada vez mais competitivos. Notavelmente, Joaquim G. da Silva teve um desempenho excelente nos anos 40, estabelecendo tempos impressionantes na distância de 5,5 km.
A partir de 1945, na Fase Internacional, a competição se intensificou. O brasileiro Sebastião A. Monteiro continuou a tradição com tempos de 21 minutos e 54 segundos para 7 km. Ao longo das décadas, atletas de países como Quênia, Etiópia, e México também se destacaram, com nomes como Paul Tergat e Marílson G. dos Santos se tornando referências em corridas de 15 km. Em 2019, Kibiwott Kandie, do Quênia, alcançou o recorde impressionante de 42 minutos e 59 segundos na mesma distância.
Na categoria feminina, a evolução é igualmente notável. Desde 1975, quando Christa Valensieck da Alemanha se destacou, até o domínio de Rosa Mota, de Portugal, nos anos 80, temos uma linha do tempo rica em recordes e performances admiradas. Rosa Mota foi especialmente notável, estabelecendo uma série de tempos impressionantes em várias distâncias. Com o passar dos anos, outras atletas como Hellen Kimayio, Lydia Cheromei e mais recentemente, Jemina Sumgong e Brigid Kosgei, trouxeram novos recordes e performances de destaque, fazendo da corrida uma prova de resistência e velocidade.
A década de 2010 trouxe um consolidado domínio das corredoras quenianas. Com tempos abaixo de 50 minutos para a distância de 15 km, a evolução e competitividade nesta categoria continuam a aumentar. Desde então, performances dos últimos anos mostram a presença constante de atletas quenianas, destacando-se Catherine Reline entre as mais recentes com tempo de 49 minutos e 54 segundos em 2023.
Essas conquistas refletem não apenas a habilidade atlética, mas também a paixão e dedicação que permeiam as corridas, tornando este esporte um importante elemento da cultura esportiva global. Com cada novo registro, a história do atletismo masculino e feminino continua a se expandir, celebrando as vitórias e os legados deixados por esses atletas em suas respectivas nações e no mundo.




