Nos últimos seis meses, Miranda Gray foi vítima de violência doméstica, enfrentando agressões físicas e ameaças por parte de seu namorado, Jared Streich. Em um dos incidentes, Streich, um advogado de 40 anos, ameaçou Gray com uma faca e foi acusado de ter levado dela 120 dólares. Apesar de terem ocorrido várias denúncias, Gray não aceitou os serviços de proteção oferecidos pela polícia.
No dia 18 de agosto, a situação culminou em tragédia. A polícia de Nashville recebeu uma chamada de Streich às 9h30, informando que Gray estava inconsciente em seu apartamento. Ao chegarem ao local, os policiais confirmaram que Gray estava morta. Durante o chamado, Streich não respondeu quando questionado sobre há quanto tempo ela estava sem vida.
Após a autópsia realizada no dia seguinte, foi confirmado que Gray não morreu de causas naturais. Ela apresentava múltiplas lesões e sinais claros de estrangulamento. Streich já havia sido preso outras quatro vezes por violência doméstica. Em abril, Gray relatou à polícia que ele a havia empurrado e arrastado pela casa. Apesar das acusações, os processos legais frequentemente eram suspensos. Em duas ocasiões, os processos contra ele foram arquivados apenas dois dias após as prisões.
O histórico de violência se intensificou em julho, quando Streich cortou o pulso de Gray com uma faca, e em agosto ele foi novamente preso por violar ordens judiciais. Gray também foi oferecida assistência em várias ocasiões, mas recusou.
Além de seu envolvimento em casos de violência, Streich enfrentou consequências em sua carreira como advogado. No dia 13 de junho, o Supremo Tribunal do Tennessee decidiu suspender sua licença por seis anos devido a queixas de má conduta profissional. Ele foi acusado de não se comunicar adequadamente com seus clientes e de agir de forma negligente em seus casos, entre outras falhas. Se um dia reinstalado, estará sob supervisão.
