A novela “Três Graças”, exibida pela TV Globo, está prestes a movimentar a telinha com o desenvolvimento de um importante romance entre as personagens Lorena e Juquinha. Lorena, interpretada por Alanis Guillen, é a filha rebelde do vilão Ferette, papel de Murilo Benício. Juquinha, vivida por Gabriela Medvedovsky, é uma destemida policial. Esse relacionamento não é apenas uma evolução da narrativa, mas também um passo significativo na representação da comunidade LGBTQIA+ nas novelas brasileiras.
Os dois personagens vão oficializar o namoro em uma cena marcante que ocorrerá em um bar situado na Aclimação, em São Paulo. Durante uma conversa que parecia restrita a questões profissionais, Lorena, sem perceber o flerte da policial, sugere que seriam uma boa dupla de colegas de trabalho. No entanto, Juquinha surpreende ao declarar que não queria chamá-la apenas de “colega”, mas sim de “namorada”. Essa revelação cria uma conexão emocional forte entre elas, destacando a importância desse momento tanto para as personagens quanto para os telespectadores.
O relacionamento será oficializado em meio a uma conversa carregada de emoções, onde Lorena admitirá nunca ter sentido algo tão intenso, especialmente por outra mulher. Logo depois, no carro de Juquinha, elas confirmam seu compromisso com a frase: “Então quer dizer que é oficial: agora somos namoradas.” Esse momento é muito aguardado pelo público, já que os beijos entre casais homoafetivos nas novelas, embora se tornem mais comuns, ainda são tratados com certo cuidado.
Contudo, a felicidade do novo casal lésbico pode ser ameaçada pela interferência de Ferette, que, desconfiado da relação entre sua filha e Juquinha, começará uma investigação para descobrir mais sobre o vínculo delas. A tensão entre o pai controlador e o relacionamento das duas promete adicionar mais drama à trama.
Com esse enredo, “Três Graças” busca não apenas entreter, mas também trazer à tona questões importantes sobre aceitação e amor em diversas formas, refletindo a diversidade da sociedade brasileira.
