Neste domingo, 7 de outubro, um sistema de baixa pressão se forma próximo ao litoral do Rio Grande do Sul. Esse sistema tem potencial para se transformar em um ciclone extratropical nos próximos dias.
De acordo com informações meteorológicas, esse fenômeno já está causando instabilidades entre o Paraguai e o Brasil e deverá ganhar força à medida que se deslocar em direção ao oceano. A previsão é que o ciclone se intensifique entre segunda-feira, 8, e quarta-feira, 10, quando passará por uma área de atmosfera aquecida no estado gaúcho.
Durante esse período, é esperado que algumas regiões do Rio Grande do Sul recebam mais de 100 mm de chuva. Além disso, o avanço desse sistema deve gerar rajadas de vento que afetarão não apenas o Sul do país, mas também estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e as áreas sul e leste de Minas Gerais.
Os ventos mais fortes são previstos para ocorrer entre quarta-feira, 10, e quinta-feira, 11. Nesse momento, o ciclone deve alcançar sua força máxima próximo à costa do Rio Grande do Sul, com rajadas que podem chegar a 100 km/h. Especialistas alertam para a possibilidade de tempo severo na região.
No Paraná, houve episódios de tornados associados a ciclones extratropicais em outras ocasiões. Embora não se possa prever com certeza a formação de novos tornados neste fenômeno, as condições atmosféricas são propensas a tempestades intensas. No entanto, não se espera que este ciclone traga o mesmo volume de chuva que um evento extremo registrado no Rio Grande do Sul em 2024. A avaliação atual indica que o sistema estará em movimento mais rápido e deve resultar em menores acumulados de chuva, mas ainda requer atenção devido à força do vento e à possibilidade de tempestades severas.
Os meteorologistas destacam que os gaúchos podem se questionar sobre as semelhanças com o evento de 2024. É importante esclarecer que a dinâmica deste novo fenômeno é diferente, sendo mais veloz e com previsão de menos chuva acumulada em comparação ao ocorrido anteriormente.
