Em um ano significativo para o Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello assumiu a presidência do clube. Nesse contexto, o dirigente Bap se integrou a um grupo de responsáveis pela reestruturação da instituição. O Flamengo já contava com um dos melhores contratos de transmissão de TV e começou a se recuperar financeiramente com um novo acordo com a Adidas e o refinanciamento de suas dívidas.
Tanto o Palmeiras quanto o Flamengo optaram por um caminho de profissionalização para gerir suas finanças e alcançar o sucesso. No entanto, as estratégias adotadas por cada um foram distintas. O Flamengo implementou uma reestruturação focada em cortar gastos e aumentar a eficiência, sem depender de investimentos externos, ou seja, baseando-se na geração de receita operacional. Essa abordagem resultou em um crescimento mais orgânico. Por outro lado, o Palmeiras contou com um investimento externo significativo, o que se caracteriza como uma reestruturação inorgânica. Isso acelerou o processo de recuperação do clube, permitindo que avançasse mais rapidamente em comparação ao Flamengo.
Nos últimos anos, o Palmeiras colheu os frutos dessa estratégia ao conquistar títulos importantes, como o Campeonato Brasileiro em 2016 e 2018. Em contrapartida, o Flamengo foi o primeiro a ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em receitas anuais, impulsionado pelo sucesso em campo, especialmente em 2019, quando conquistou tanto o Brasileirão quanto a Libertadores.
Atualmente, a rivalidade entre os dois clubes se dá em torno da eficiência na combinação de investimentos e conquistas esportivas. Além disso, existe uma disputa para ver qual dos dois conseguirá aumentar suas receitas de forma mais significativa.
O momento financeiro dos clubes é um ponto de orgulho tanto para o Flamengo quanto para o Palmeiras, especialmente considerando a guinada que ambos deram nas suas economias. Essa questão será debatida no contexto atual da disputa pelos direitos de transmissão televisiva do campeonato na nova liga de futebol chamada Libra.
