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A T-Mobile anunciou a suspensão de seus programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) enquanto busca a aprovação da Comissão Federal de Comunicações (FCC) para duas novas aquisições que podem ampliar significativamente sua base de clientes.
Em uma carta divulgada, a empresa informou que não terá mais funcionários ou equipes focadas nesses programas, além de ter removido menções ao DEI de seu site e materiais de treinamento. A T-Mobile afirmou que a interrupção do programa foi “não apenas nominal, mas também substancial” e que futuros comunicados não farão referência ao DEI.
Essa decisão ocorre em um contexto em que várias grandes corporações têm anunciado o cancelamento ou a redução de suas iniciativas de DEI desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024. Logo após sua posse, Trump assinou uma ordem executiva determinando que agências federais encerrassem programas de DEI e trabalhassem para “acabar com a discriminação no setor privado”.
No âmbito das aquisições, a T-Mobile está buscando a aprovação da FCC para comprar as operações de telefonia sem fio da United States Cellular, num negócio avaliado em US$ 4,4 bilhões. Além disso, a empresa deseja adquirir a prestadora de serviços de internet Metronet em parceria com a firma de investimentos KKR. Metronet atende mais de dois milhões de clientes em 17 estados americanos.
Brendan Carr, presidente da FCC e indicado por Trump, mostrou apoio à decisão da T-Mobile, dizendo que a companhia deu um passo positivo em direção à igualdade de oportunidades e à não discriminação. Contudo, a comissária Anna Gomez, integrante da FCC e filiada ao Partido Democrata, criticou a decisão, afirmando que a T-Mobile está zombando de seu suposto compromisso contra a discriminação e pela promoção da equidade.
Analistas indicam que mais empresas podem optar por abandonar seus programas de DEI em uma tentativa de agradar a administração Trump. A aprovação das aquisições da T-Mobile pela FCC ainda está pendente.
