Iga Swiatek, tenista polonesa de 24 anos, destacou-se ao vencer Wimbledon em 2025, tornando-se campeã de um Grand Slam em grama. Este título marca um retorno impressionante, já que Swiatek enfrentou momentos difíceis até então, incluindo uma eliminação nas semifinais de Roland-Garros, onde perdeu para Aryna Sabalenka, com um terceiro set devastador de 6-0.
No entanto, seu desempenho em Wimbledon foi uma virada significativa. Antes do torneio, Swiatek não havia conseguido chegar a uma final em grama e ocupava a oitava posição no ranking mundial. Apesar dessa queda, ela buscou recuperação e, logo antes de Wimbledon, alcançou sua primeira final em um torneio de grama em Bad Hombourg, onde foi derrotada por Jessica Pegula. Esse resultado, que inicialmente passou despercebido, revelou-se um sinal positivo de recuperação.
Durante Wimbledon, Swiatek apresentou um jogo dominante. Ela ganhou o torneio perdendo apenas um set na segunda rodada, totalizando apenas 35 games perdidos em todo o campeonato. Isso estabeleceu um novo recorde para a menor quantidade de games perdidos por uma jogadora até a final de Wimbledon no século 21. No confronto decisivo, enfrentou a americana Amanda Anisimova e conquistou o título de forma impressionante, com um placar final de 6-0, 6-0, tornando-se a primeira mulher a vencer uma final nesse estilo na história do torneio.
A vitória surpreendeu até mesmo Swiatek, que comentou sobre a natureza surreal de seu triunfo. Ela teve uma preparação metódica, treinando com intensidade durante cinco dias em Mallorca antes de chegar a Bad Hombourg, onde começou a aplicar o que havia aprendido em prática. Ela atribuiu parte de seu sucesso à redução das expectativas externas, permitindo-lhe focar no jogo.
O clima favorável, com temperaturas quentes e secas, também contribuiu para seu desempenho, tornando as condições mais adequadas ao seu estilo de jogo. A tenista afirmou que se sentiu mais leve e confiante em quadra, o que foi essencial para sua performance.
Com a vitória em Wimbledon, Swiatek se tornou a jogadora mais jovem desde Serena Williams, em 2002, a conquistar Grand Slams em todas as superfícies. Além disso, ela se juntou a Monica Seles como a única jogadora da era Open a vencer suas seis primeiras finais de Grand Slam.
Agora, com Swiatek recuperando a confiança e subindo no ranking, surgiu uma nova questão: teria ela reassumido o controle do circuito feminino após a ausência de títulos importantes de outras jogadoras, como Aryna Sabalenka? O futuro próximo certamente revelará a resposta, mas, para Swiatek, o momento é de celebração.
Ela expressou que espera que a atenção da mídia diminua, elogiando sua equipe e enfatizando a vontade de continuar trabalhando para manter seu nível no topo. A mensagem foi clara: Iga Swiatek está de volta e pronta para novos desafios no circuito.
