Mães solo e donas de casa comemoram gás do povo em Salvador

Em Salvador, Érica Santos, de 33 anos, vive com os filhos e assume diversas responsabilidades em sua casa. Desde esta semana, uma preocupação a menos faz parte do seu dia a dia: a compra do gás de cozinha. Érica, que é uma mãe solo em situação de vulnerabilidade social, foi uma das beneficiárias da primeira etapa do Programa Gás do Povo, iniciativa do Governo do Brasil que oferece a recarga gratuita do botijão de gás de cozinha (GLP 13kg) para famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico).
Érica, que recebe o Bolsa Família, estava sem gás em casa e precisou cozinhar na casa da mãe. Ela expressou seu alívio ao saber da implementação do programa. Com uma filha pequena, Rianna, de apenas cinco meses, Érica destacou como é difícil lidar com a falta de gás. No início do funcionamento do programa, Érica comentou como a ajuda seria bem-vinda.
Outra beneficiária, Ana Paula dos Santos, de 40 anos, também apoia o programa, pois, como profissional autônoma na área de limpeza, ela divide suas despesas com o marido e o filho. Ao saber das novidades do programa, Ana Paula se sentiu esperançosa, pois acredita que essa ajuda será importante para o orçamento da família.
Viviane Caetano Souza, de 46 anos, foi uma das primeiras a fazer a recarga do gás na capital baiana. Como mãe solo de uma filha de oito anos, ela afirmou que o programa traz uma satisfação e ajuda significativa no dia a dia.
O programa também beneficia quem trabalha com a venda de gás. Marcio Santos, gerente de uma revendedora, informou que sua equipe foi treinada para atender as famílias que recebem o benefício. Ele destacou que todas as lojas da empresa participam do programa e que o treinamento cobriu como funciona o Gás do Povo e quais são os requisitos para os beneficiários.
O Programa Gás do Povo é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e, nesta fase inicial, investe cerca de R$ 94 milhões para atender quase 1 milhão de famílias em várias capitais do país, incluindo São Paulo, Salvador, Fortaleza, e Recife.
A meta é expandir o programa, com o objetivo de alcançar mais de 15 milhões de famílias até março de 2026. A iniciativa visa combater a fome, a pobreza energética e os riscos de saúde associados ao uso de combustíveis inadequados para cozinhar. Ao Facilitar o uso de gás ao invés de lenha e combustíveis poluentes, especialmente em lares com mulheres e crianças, o programa contribui para a saúde e segurança das famílias, além de promover a proteção ambiental.
Para ser beneficiária do programa, a família deve estar inscrita no Cadastro Único, com renda per capita de até meio salário mínimo, e manter o cadastro atualizado por pelo menos 24 meses. As famílias que já recebem o Bolsa Família têm prioridade na seleção, garantindo que o auxílio chegue aos que mais necessitam.




