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Renato Moicano, lutador brasileiro e ex-desafiante ao título dos leves do UFC, se destacou recentemente ao recusar uma quantia considerável de dinheiro proveniente de um acordo judicial da UFC. Classificado como o 12º melhor lutador da categoria leve, Moicano é conhecido por suas opiniões diretas sobre economia e política, frequentemente expressas em entrevistas após suas lutas.
O UFC estava distribuindo um total de 375 milhões de dólares entre cerca de 1.200 lutadores, em decorrência de um processo antitruste movido por Cung Le. Moicano revelou que sua parte nessa indenização seria de aproximadamente 200 mil dólares. No entanto, ele decidiu não aceitar o pagamento, uma atitude pouco comum entre os atletas da organização.
Em seu podcast chamado “Show Me The Money”, Moicano comentou sobre sua decisão de não assinar o acordo. Ele afirmou que apenas 3% dos lutadores tomaram a mesma decisão que ele e explicou que não se sentiu prejudicado pela UFC. Para ele, aceitar essa quantia iria contra seus princípios de livre mercado, que defendem acordos claros entre as partes.
Moicano fez uma analogia para explicar seu ponto de vista, apontando que aceitar o dinheiro seria como admitir que havia sido explorado, o que ele não acredita ser verdade. Ele argumentou que, ao assinar seu contrato com a UFC, estava ciente dos termos e condições, e por isso não considera correto alegar que a UFC age de maneira injusta em relação aos lutadores.
Recentemente, Moicano enfrentou dificuldades dentro do octógono, sofrendo derrotas nas suas últimas lutas contra Beneil Dariush e Islam Makhachev. Antes dessas duas derrotas, ele tinha uma sequência positiva de quatro vitórias, enfrentando lutadores como Benoit Saint Denis e Jalin Turner. A postura firme de Moicano em relação aos seus princípios financeiros pode ter lhe custado uma chance valiosa de garantir um futuro mais seguro no esporte, mas ele continua a se afirmar como um lutador com convicções fortes.
