Oração Homofóbica Em Evento Católico Gera Controvérsia –

A Comunidade Católica Filhos Amados do Céu, fundada por Pe. Sebastião Monteiro, Carlos Eduardo Pereira Nicolau e Maria Dalvani Silva Vieira, fez uma declaração pública em resposta a uma situação gerada após uma missa realizada no dia 5 deste mês. O evento marcou o encerramento do Cerco de Jericó, uma prática de oração tradicional da Igreja Católica.
A comunidade se solidarizou com a comunidade LGBTQIAPN+, que se sentiu ofendida por parte da oração que abordou a homossexualidade como uma doença. A instituição destacou que as diversas orientações sexuais e identidades de gênero não são patologias, como reconhecido em 1990 pela Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID). O grupo reafirmou os valores cristãos de amor, respeito e misericórdia, que são fundamentais para a sua missão de acolhimento.
Além disso, a comunidade mencionou diversos testemunhos de pessoas, incluindo membros da comunidade LGBTQIAPN+, que se sentiram acolhidas e amadas ao conhecer a proposta da Igreja. Esse acolhimento é considerado uma forma de respeito à dignidade humana, que é um princípio importante no Estado Democrático de Direito Brasileiro.
A Comunidade Católica Filhos Amados do Céu deixou claro que não teve a intenção de ofender ou discriminar qualquer grupo. O objetivo dos eventos religiosos realizados pela comunidade é promover os valores do Evangelho de Jesus Cristo e tocar as vidas de todos que se aproximam da instituição.
Reconhecendo que a oração utilizada foi uma versão antiga e incompleta, a comunidade lamentou o ocorrido e pediu desculpas àqueles que se sentiram ofendidos. Esse pedido de perdão foi feito em um espírito de humildade e contrição. A Comunidade Filhos Amados do Céu prometeu que a oração em questão não será mais utilizada em futuras celebrações.
A declaração concluiu com uma reafirmação do compromisso da comunidade em ser um reflexo do amor e da misericórdia de Deus para todos, reiterando a mensagem de paz e bem.