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Rubio critica Maduro em meio às eleições municipais na Venezuela –

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, intensificou as críticas ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, neste domingo, durante as eleições municipais no país, que visam preencher centenas de vagas de prefeitos e milhares de assentos no conselho municipal. Estas eleições ocorrem um dia antes do primeiro ano da eleição presidencial venezuelana, amplamente considerada ilegítima por observadores internacionais, incluindo os Estados Unidos.

Nos últimos dias, o governo americano aumentou a pressão sobre Maduro. O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou o presidente venezuelano de liderar um grupo que estaria ajudando a promover o terrorismo contra os EUA. Em sua declaração, Rubio reforçou que um ano após Maduro ter se declarado vencedor de forma contestada, os Estados Unidos continuam firmes em apoiar a restauração da ordem democrática na Venezuela. Ele reafirmou que Maduro não é o presidente legítimo do país.

Rubio também afirmou que Maduro é o líder de uma organização criminosa, chamada Cartel de Los Soles, acusando-o de estar envolvido no tráfico de drogas para os EUA e Europa. Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA denunciou Maduro e outros 14 oficiais venezuelanos por crimes relacionados ao narcotráfico e corrupção. Além disso, no início deste ano, o valor da recompensa oferecida por informações sobre a captura de Maduro aumentou de 15 para 25 milhões de dólares.

Ele destacou que, por anos, Maduro e seu governo manipularam o sistema eleitoral da Venezuela para manter seu poder de forma ilegítima. Segundo Rubio, a escolha da data das eleições municipais, que coincide com o aniversário da eleição presidencial contestada, visa utilizar a força militar e policial para reprimir a vontade do povo venezuelano.

Desde 2013, Maduro está à frente do governo venezuelano, mas os EUA não reconhecem sua presidência desde 2019. Em 2024, vários países também alegaram fraude nas eleições, não reconhecendo os resultados.

O Tesouro dos EUA impôs sanções ao Cartel de Los Soles, descrevendo-o como um grupo terrorista global e acusando-o de corromper instituições governamentais na Venezuela, incluindo a força militar e o judiciário, para facilitar o tráfico de drogas. Esse cartel, segundo as autoridades americanas, apoia outras organizações criminosas, como os Trens de Aragua e o Cartel de Sinaloa, classificados como organizações terroristas.

Com a intenção de combater o narcoterrorismo, Bessent informou que o Departamento do Tesouro continuará as ações contra grupos violentos e seus facilitadores, mantendo a prioridade de proteger os interesses nacionais dos EUA.

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