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STF avalia término do contrato com gestora da TV Justiça –

A operação da rádio e TV Justiça é totalmente terceirizada e controlada pela Fundação de Comunicação (Fundac). Isso significa que não há empregados diretos do Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o funcionamento da emissora em caso de greves.

Atualmente, não há previsão de interrupção das atividades da TV Justiça, mas os funcionários sinalizam a possibilidade de paralisar temporariamente ou iniciar uma greve indeterminada, caso persistam os atrasos e problemas relatados.

O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que defende os interesses da classe, emitiu um comunicado alertando que a paralisação dos funcionários pode impactar a programação das emissoras estatais.

Uma eventual greve da TV Justiça pode interferir nas transmissões das sessões do STF, especialmente em um momento de grande atenção da sociedade, devido ao julgamento relacionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está previsto para setembro na Primeira Turma do tribunal.

O sindicato anunciou que uma nova assembleia será realizada em agosto para avaliar se as demandas dos trabalhadores foram atendidas pela Fundac. A entidade já havia encaminhado um ofício no início de junho, questionando a Fundação sobre a situação dos colaboradores.

A Fundac, por sua vez, informou que, na maioria dos casos, os pontos levantados foram regularizados, incluindo o pagamento de férias, benefícios e contratos de prestação de serviço. No entanto, o sindicato contesta essa afirmação, alegando que a Fundação não comprovou a regularização da situação dos trabalhadores.

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