Nos bastidores do Mundial, o Chelsea tem enfrentado dificuldades no relacionamento com a FIFA. O clube descumpriu alguns protocolos estabelecidos e manteve uma postura distante em relação à entidade, à imprensa e aos torcedores. Os jogadores da equipe têm dado respostas curtas e diretas, evitando aprofundar-se nas discussões sobre resultados. Um exemplo foi o lateral Cucurella, que não se estendeu após a derrota contra o Flamengo. O técnico Enzo Maresca também expressou sua insatisfação em relação ao diferente calendário entre os times europeus e brasileiros, apontando que os clubes brasileiros tiveram um período de férias entre dezembro e janeiro, enquanto seus jogadores estão jogando sem pausa há mais de um ano.
Maresca comentou a dificuldade que muitos têm em compreender essa diferença. Ele destacou que, enquanto sua equipe encerra uma temporada cansativa, os times brasileiros estão mais descansados. O treinador mencionou que sua equipe teve um longo período de jogos sem interrupção, e que finalmente poderão descansar por cerca de três semanas após 15 meses de atividade intensa. Essa gestão de energia é crucial para o desempenho dos jogadores na próxima temporada.
Em contraste, o Paris Saint-Germain (PSG) tem mudado sua imagem, deixando de ser visto como um clube frio e artificial. Sob a direção de Luis Enrique, a equipe se mostrado mais emotiva e equilibrada, sem se apoiar apenas em grandes estrelas. Esse novo perfil tem gerado simpatia entre os torcedores e a mídia que acompanha o Mundial.
O PSG tem sido muito mais colaborativo com a FIFA em comparação ao Chelsea. Os jogadores têm cumprido com os horários estabelecidos e se apresentado nas zonas mistas para interagir com a imprensa. Além disso, o clube tem se mostrado positivo em relação à competição, evitando críticas à organização do evento.
