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Lutador é preso suspeito de matar empresário em Interlagos –

Um lutador que atua como segurança é um dos principais suspeitos na morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos. O corpo de Adalberto foi encontrado em um buraco em uma área do autódromo de Interlagos, localizado na zona sul de São Paulo, no dia 3 de junho, após seu desaparecimento no dia 30 de maio.

Leandro de Tallis Pinheiro, de 45 anos, foi preso em uma operação de busca e apreensão realizada pela polícia na última sexta-feira. Durante a abordagem, ele foi encontrado com munições e, embora tenha pago fiança, foi liberado logo em seguida.

Adalberto estava no autódromo para participar de um evento de motos e assistiu a um show com um amigo. Após o evento, os dois se separaram para procurar seus veículos. O corpo do empresário foi encontrado em pé, sem calça e sem calçados, com um capacete na cabeça. Tudo que ele possuía, como carteira, dinheiro e cartões, permaneceu com ele, indicando que não houve roubo.

A investigação foca em seguranças que trabalhavam no evento. A polícia conseguiu chegar a Leandro após depoimentos de outros seguranças que citaram seu nome. O fato de Leandro não estar na lista oficial de funcionários do evento chamou a atenção dos investigadores.

Leandro era supervisor da área em que Adalberto tentava acessar para pegar seu carro. A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, destacou que esse detalhe é relevante para a investigação. Também foi notado que outros seguranças apresentaram celulares com mensagens deletadas, o que gera mais desconfiança. Além disso, Leandro não trabalhou no dia seguinte ao evento, levantando mais suspeitas sobre sua participação.

Na busca realizada na casa de Leandro, a polícia apreendeu cinco computadores, sete celulares e 21 munições de calibre 38. Ele não explicou o motivo da posse das munições. Além dele, um representante da empresa de segurança e mais dois seguranças foram levados para a delegacia, mas optaram por permanecer em silêncio a pedido de seus advogados.

Leandro tem histórico criminal, com passagens por furto, associação criminosa e ameaças. O delegado Rogério Thomaz, responsável pela investigação, informou que a análise dos materiais apreendidos pode auxiliar em novos pedidos de prisão. O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, secretário-adjunto de Segurança Pública, também indicou que o sangue encontrado no carro de Adalberto não está relacionado à morte dele, pois já estava no veículo antes do dia do evento.

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