Agressão em A Fazenda 17 gera possibilidade de expulsão

Na terça-feira, 23 de setembro, um grande conflito aconteceu no reality show A Fazenda 17, envolvendo as participantes Carol Lekker e Rayane Figliuzzi. A situação começou quando Rayane pediu mais dedicação de Carol nas tarefas da casa, o que levou a uma troca acirradamente de provocações.
Carol respondeu de maneira agressiva, afirmando que Rayane não tinha autoridade para dar ordens. A discussão esquentou rapidamente, com Carol gritando para Rayane não encostá-la, enquanto Rayane acusava Carol de cuspir nela. Esses desentendimentos chamaram a atenção da produção do programa, que decidiu revisar as imagens da troca de ofensas.
Naquele mesmo dia, durante a votação ao vivo, Carol afirmou ter sido agredida fisicamente por Rayane. Segundo ela, a rival a teria atingido com um tapa. Rayane, por outro lado, negou a acusação e disse que apenas a empurrou educadamente.
A repercussão sobre a acusação de agressão foi intensa nas redes sociais, especialmente porque a agressão resulta em expulsão imediata no programa. Porém, a apresentadora Adriane Galisteu trouxe esclarecimentos na transmissão ao vivo. Ela informou que, após a revisão das imagens, a direção do programa concluiu que não houve agressão física. Por isso, Rayane não seria expulsa, afirmando que as regras do confinamento não foram quebradas.
A briga teve consequências diretas nas dinâmicas do jogo. Rayane, que inicialmente pretendia indicar a participante Yoná Sousa para a roça, mudou de estratégia após o conflito com Carol. Ela declarou que a discussão a afetou emocionalmente e que já havia tido embates anteriores com Carol, o que influenciou sua decisão.
Durante as trocas de palavras, Carol também fez insinuações sobre o passado de Rayane, alegando que ela tinha problemas com a polícia. Rayane, em uma conversa com os demais participantes, confessou que responde a um processo de estelionato em Santa Catarina, relacionado a um golpe que ficou conhecido como “golpe do motoboy”. Em 2022, ela foi presa pelo envolvimento em uma quadrilha que clonava cartões de crédito. Neste esquema, criminosos se passavam por funcionários de bancos para enganar as vítimas e recolhiam os cartões por meio de entregadores.
Rayane ressaltou que conheceu um homem que a colocou nesse processo, e que seu filho nasceu pouco antes dele ser preso. O caso gerou uma investigação da delegacia de polícia em Florianópolis, e ela ficou detida por um tempo antes de ser liberada.