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Justiça do RJ mantém afastamento de diretoria da Oi até janeiro

A Oi anunciou nesta quinta-feira que a 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter partes da sentença que converteram a recuperação judicial do grupo em falência. A empresa continuará a operar de forma provisória, mas com mudanças importantes na sua gestão.

A nova decisão confirma o afastamento da atual diretoria e do conselho de administração da Oi, assim como das suas subsidiárias, Serede e Tahto, que permanecerão fora de suas funções até 20 de janeiro de 2026. Essa medida já havia sido determinada em sentenças anteriores.

A decisão do Tribunal foi uma resposta a recursos apresentados pelo Itaú Unibanco e pelo Bradesco, que contestaram uma sentença da 7ª Vara Empresarial que decretou a falência da Oi no mês passado.

Além disso, o Tribunal manteve a nomeação dos administradores judiciais, WALD Administração de Falências e PRESERVA-AÇÃO, e confirmou Bruno Galvão Souza Pinto de Rezende como gestor judicial da situação da empresa. Também foi assegurada a suspensão por 30 dias das obrigações financeiras relacionadas à falência, que incluem dívidas já vencidas e aquelas que ainda estão por vencer. Durante esse período, haverá restrições a negócios que envolvam a Íntegra, plataforma relacionada à Oi.

Essas decisões têm como objetivo garantir a continuidade das operações da Oi em meio à sua reestruturação financeira, enquanto se busca uma solução definitiva para a crise que a empresa enfrenta.

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