EUA afirmam que não haverá concessões a Paulo Figueiredo –

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo relataram que participaram de uma reunião com oito altos representantes da diplomacia americana, que discutiram questões relacionadas ao Brasil. Durante o encontro, realizado em um estúdio nos Estados Unidos, todos os diplomatas presentes deixaram claro que não haverá concessões da parte dos Estados Unidos a menos que o Brasil tome a iniciativa.
Paulo Figueiredo mencionou que ele e Eduardo trouxeram à tona as reações do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a um aumento nas tarifas. Eles também fizeram uma vídeo chamada com o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a reunião. Figueiredo comentou que tentaram persuadir os EUA a substituir tarifas por sanções diretas a pessoas específicas, mas a resposta foi que essa questão está sendo gerida diretamente pelo ex-presidente Donald Trump, que possui a palavra final nas decisões.
Além disso, o jornalista alertou que os EUA indicaram que, se a situação continuar da mesma forma, Trump poderia tomar ações adicionais que afetariam o mercado financeiro. Figueiredo enfatizou que não seria razoável esperar que eles conseguissem convencer Trump sobre suas demandas, considerando a situação atual no Brasil. Ele citou algumas ações de ministros do STF, como o ministro Alexandre de Moraes, que teria bloqueado a plataforma Rumble, e que Moraes também teria emitido ordens que atingiram cidadãos americanos, incluindo o jornalista Rodrigo Constantino.
Outras situações mencionadas por Figueiredo incluem declarações do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, que emitiram críticas a Jair Bolsonaro, além de uma carta do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, onde o ministro afirmava que Trump não compreendia a situação brasileira e que ele teria desempenhado um papel vital na defesa da democracia no país.
Para Figueiredo, é difícil imaginar que ele e Eduardo possam resolver um problema que, na visão dele, foi intensificado pelos ministros do STF, enquanto esses mesmos ministros continuam a contribuir para a tensão.