O treinador Amorim se mantém firme em sua escolha de sistema de jogo, destacando que mudar em resposta à pressão externa poderia prejudicá-lo na visão dos jogadores. Ele acredita que, se os atletas percebessem que ele se dobra às cobranças, isso afetaria a relação de confiança entre eles.
Amorim enfatiza a importância de cada decisão que toma, considerando seu impacto em todo o time. Ele expressou seu desejo de evoluir, mas ressaltou que suas mudanças devem ser feitas de maneira gradual e seguindo sua própria estratégia.
Antes do jogo contra o Chelsea, que ocorrerá em Old Trafford, o treinador reconheceu a necessidade urgente de conquistar vitórias. Embora a diretoria do Manchester United não tenha afirmado que ele está sob pressão para apresentar resultados nos próximos três jogos antes da pausa para as seleções, Amorim sabe que os confrontos, incluindo um contra o Brentford e outro contra o recém-promovido Sunderland, são cruciais para mudar a situação em que se encontra.
Uma boa notícia para o time é a volta do atacante Matheus Cunha, que foi contratado por 62,5 milhões de libras, o que pode fazer com que o capitão Bruno Fernandes comece a partida contra o Chelsea em uma posição mais recuada no meio de campo. A presença de Cunha deve permitir que Fernandes tenha um controle melhor do jogo, mesmo que isso signifique menos liberdade para avançar até a área adversária.
Recentemente, algumas falhas defensivas de Fernandes em jogos anteriores foram apontadas como motivos para essa mudança de posição. Amorim explicou que deseja que Bruno tenha mais posse de bola, o que pode melhorar o desempenho do time. Ele destacou que, mesmo que Fernandes não tenha a mesma liberdade para atacar, ele ainda pode se infiltrar e finaliza com perigo.
O treinador também reconheceu a frustração de Fernandes com a falta de vitórias e entende que ele deseja contribuir mais na frente. Contudo, Amorim acredita que é preciso equilibrar as funções de cada jogador para um melhor desempenho coletivo.
