O Conselho de Administração da Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, decidiu distribuir uma remuneração total de R$ 3,58 por ação, tanto para as ações ordinárias quanto para as ações preferenciais da classe especial. Essa decisão prevê um total de R$ 15,3 bilhões que será pago aos acionistas entre janeiro e março de 2026.
Os acionistas que detiverem ações da Vale até o fechamento dos negócios na B3 no dia 11 de dezembro de 2025 terão direito a esse pagamento. Após essa data, os papéis serão negociados sem o direito aos dividendos.
Os pagamentos aos acionistas serão realizados em duas etapas: no dia 7 de janeiro de 2026, será distribuído R$ 1,24 por ação na forma de dividendos. Em seguida, no dia 4 de março de 2026, os acionistas receberão R$ 0,77 por ação, também em dividendos, além de R$ 1,57 por ação a título de Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Para os investidores que possuem os ADRs (recibos de ações) da Vale na Bolsa de Nova York, o pagamento ocorrerá de forma semelhante. Aqueles que detiverem os ADRs até o dia 12 de dezembro de 2025 também terão direito à remuneração. Os pagamentos correspondentes a esses recebimentos serão feitos a partir de 14 de janeiro e 11 de março de 2026, respectivamente.
A determinação dos dividendos e dos JCP foi feita com base nos resultados financeiros da Vale até 30 de setembro de 2025. Essa remuneração representa uma antecipação da destinação do lucro do exercício do ano, seguindo a política de remuneração aos acionistas da empresa.
Vale lembrar que o JCP é uma forma tributável, diferente dos dividendos, o que permite à empresa deduzir esse valor como despesa financeira no cálculo do Imposto de Renda. Para os acionistas, o recebimento é sujeito a uma retenção de 15% na fonte.
A Vale informou que o valor por ação pode sofrer pequenas variações devido ao programa de recompra de ações, que pode impactar o total de ações em circulação. Caso haja alguma mudança no valor final, a empresa fará um comunicado aos acionistas.
